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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Comparação dos casos de dengue



Ao fazer a correspondência de casos de notificações de dengue em 2009 e 2010 pôde-se observar que houve redução significativa nos casos registrados no SINAN na mesma proporção que a diminuição dos IIP correspondente.
Sabe-se, contudo, que há no município altaflorestense a presença do mosquito transmissor da dengue em todo perímetro urbano e que para haver uma epidemia da doença basta uma pessoa contaminada + um mosquito contaminado + pessoas suscetíveis, logo o IIP alto ou baixo predispõe a contaminação. Dados fornecidos pela Vigilância Ambiental de Alta Floresta, MT.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Dados comparativos do IIP de 2009 e 2010


Ao analisar o gráfico observa-se que o IIP (Índice de Infestação Predial) comparativo dos anos 2009 e 2010 encontra-se em declínio. No final de 2009, no sexto ciclo havia um índice de 1,71% e que no ciclo seguinte (1º ciclo de 2010) este sofreu uma redução de 64,92% o que continuou a cair durante o ano de 2010 chegando ao índice de 0,67% no sexto ciclo. Dados obtidos pela Gerência de Vigilância Ambiental de Alta Floresta, MT.

Estado divulga dados da Dengue referentes ao fechamento do ano de 2010

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso divulga dados de Dengue referentes ao fechamento do ano de 2010. De 1º de janeiro até a data de 31 de dezembro de 2010, a notificação é de 45.104 casos da doença. Desse total, 924 foram notificados como casos graves de Dengue.

O total de notificações até o momento de óbitos por Dengue é de 64 casos. Desses óbitos, 54 foram confirmados e 10 estão sob investigação.

Cuiabá- A capital do Estado de Mato Grosso tem até o momento a notificação de 5.165 casos de Dengue. Desses, 93 foram notificados como casos graves da doença. Até a data de hoje, foram notificados 07 óbitos, sendo 04 casos confirmados como sendo de dengue e 03 óbitos estão sob investigação.

Várzea Grande- Até o momento, a notificação é de 2.074 casos de Dengue. Desse número, 177 foram notificados como casos graves da doença. Foram registrados até o momento, 04 óbitos confirmados.
ÓBITOS NOS DEMAIS MUNICÍPIOS- Os municípios que tiveram a notificação de óbitos por Dengue até o momento foram: Água Boa (01 caso confirmado e 01 caso em investigação ) Barra do Garças ( 01 caso confirmado),Bom Jesus do Araguaia (01 caso confirmado), Campo Novo do Parecis (01 confirmado), Campo Verde (01 caso confirmado), Canarana (01 caso sob investigação), Colíder (02 confirmados), Comodoro (01 caso confirmado), Colniza (01 caso confirmado), Curvelândia (01 caso confirmado), Diamantino (01 confirmado), Guarantã do Norte (01 caso confirmado), Glória d’Oeste (01 caso confirmado), Nova Canaã do Norte (01 caso sob investigação), Peixoto de Azevedo (01 caso confirmado), Ponte Branca (01 caso confirmado), Pontes e Lacerda (01 caso confirmado e 01 caso em investigação), Primavera do Leste (04 casos confirmados), Rondonópolis (07 casos confirmados), Santa Carmen (01 caso confirmado), Santa Rita do Trivelato (01 caso confirmado), São José dos Quatro Marcos (01 caso confirmado), São José do Rio Claro (01 caso confirmado), Sapezal (01 confirmado), Sinop (11 casos, sendo 09 confirmados e 02 casos sob investigação), Sorriso (02 casos, sendo 01 confirmado e 01 sob investigação), Tangará da Serra (02 casos confirmados), Tapurah (01 caso confirmado) e Torixoréu (01 caso confirmado).

As notificações de casos de Dengue em Mato Grosso, no ano de 2009, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2009, foram de 63.328 casos. Em 2010, as notificações neste mesmo período foram de 45.104 casos de Dengue.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO- Manter a caixa d’água, tonéis e barris ou outros recipientes que armazenam água, totalmente tampados e limpos na sua parte interna (lavados com escova e sabão semanalmente). Deve-se remover tudo o que possa impedir a água de correr pelas calhas e não deixar a água da chuva acumular sobre as lajes.

No caso dos vasos de plantas, encher de areia, até a borda, os pratinhos dos vasos. Se não tiver colocado areia no pratinho da planta, lavar o mesmo com escova, água e sabão, pelo menos uma vez por semana, fazendo o mesmo com vasos de plantas aquáticas. Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como potes, latas e garrafas vazias. Colocar o lixo em sacos plásticos, fechar bem esses sacos e deixá-los foram do alcance de animais. Manter lixeiras bem fechadas.


Fonte: http://www.saude.mt.gov.br/portal/noticias/noticia.php?id=3393#

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

COMPETÊNCIAS DOS ACE's

No trabalho de controle vetorial, o ACE é o profissional responsável pela execução das atividades de combate ao vetor realizadas nos imóveis, devendo:
• atualizar o cadastro de imóveis, por intermédio do reconhecimento geográfico, e o cadastro depontos estratégicos (PE);
• realizar a pesquisa larvária em imóveis, para levantamento de índices e descobrimento de focos,bem como em armadilhas e em PE, conorme orientação técnica;
• identicar criadouros contendo formas imaturas do mosquito;
• orientar moradores e responsáveis para a eliminação e/ou proteção de possíveis criadouros;
• executar a aplicação focal e residual, quando indicado, como medida complementar ao controle mecânico, aplicando os larvicidas indicados, conforme orientação técnica;
• registrar nos formulários específicos, de forma correta e completa, as informações referentes às atividades executadas;
• vistoriar e tratar os imóveis cadastrados e informados pelo ACS que necessitem do uso de larvicida, bem como vistoriar depósitos de difícil acesso informado pelo ACS;
• encaminhar os casos suspeitos de dengue à unidade de Atenção Primária em Saúde, de acordo com as orientações da Secretaria Municipal de Saúde;
• atuar junto aos domicílios, informando os seus moradores sobre a doença, seus sintomas e riscos,o agente transmissor e medidas de prevenção;
• promover reuniões com a comunidade com o objetivo de mobilizá-la para as ações de prevençãoe controle da dengue, sempre que possível em conjunto com a equipe de APS da sua área;
• reunir-se sistematicamente com a equipe de Atenção Primária em Saúde, para trocar informações sobre febris suspeitos de dengue, a evolução dos índices de infestação por Aedes aegypti da área de abrangência, os índices de pendências e as medidas que estão sendo, ou deverão ser, adotadas para melhorar a situação;
• comunicar ao supervisor os obstáculos para a execução de sua rotina de trabalho, durante as visitas domiciliares;
• Registrar, sistematicamente, as ações realizadas nos formulários apropriados, conforme já referido, com o objetivo de alimentar o sistema de informações vetoriais.





domingo, 9 de janeiro de 2011

Lei Estadual n.º 9.495/2010

LEI Nº 9.495, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2010.
Autor: Deputado Guilherme Maluf
Dispõe sobre a instituição do Dia do Agente de Combate às Endemias em Mato Grosso.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte lei:

Art. 1º Fica instituído o Dia do Agente de Combate às Endemias em Mato Grosso, a ser comemorado, anualmente, no dia 04 de Outubro.
Parágrafo único. Na data mencionada no caput deste artigo, o Poder Legislativo Estadual poderá realizar eventos alusivos ao ensejo e prestar homenagens aos Agentes de Combate às Endemias.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 29 de dezembro de 2010, 189º da Independência e 122º da República.

ATIVIDADE DE RECOLHIMENTO DO "LIXO DA DENGUE"

Esta atividade também denominada de "força-tarefa", requer apoiar os trabalhos dos Agentes de Controle de Endemias - ACE.
Os ACE realizam diversas ações no combate a dengue:
- orientação ao morador;
- educação para a saúde;
- eliminação de reservatório de água;
- aplicação de larvicida (temephós);
- bloqueio de casos notificados de dengue;
- eliminação do lixo com potencial criadouro do mosquito;
- coleta de larvas para elaboração de dados;
- registros das atividades em planilhas próprias;
- visita quinzenal nos PE - Pontos Estratégicos (borracharia, ferro-velho, sucatas, etc.);
- PVE - Pesquisa Vetorial Especial a cada quinze dias em pontos com grande circulação de pessoas (igrejas, escolas, unidades de saúde, creches, universidades, presídios, dentre outros);
- notificações dos casos resistentes e encaminhados ao Ministério Público;
- participação em programas de rádio ou tv.
- dentre outras atividades.















sábado, 8 de janeiro de 2011

PALESTRAS REALIZADAS EM ESCOLAS

Atividade com os alunos multiplicadores da Escola Benjamim no Laboratório de Endemias da Vigilância Ambiental de Alta Floresta, MT, em 2009.


Palestra na Escola Benjamim de Alta Floresta, MT, em 2009.

Alunos da Escola Benjamim realizando a experiência de sobre o ciclo de vida do "Aedes aegypti".


AÇÃO DE EDUCAÇÃO PARA SAÚDE

Dia "D" de combate a Dengue!

Panfletagem a Av. Ludovico da Riva,
próximo a Praça Cívica, em Alta Floresta, MT.



Reunião técnica a fim de planejar metas para o enfrentamento da Dengue e ao seu vetor transmissor mosquito "Aedes aegypti".

Reunião de capacitação para adequar as ações de Vigilância e Qualidade da Água

Curso de formação continuada para os Agentes de Controle de Endemias - ACE e Agentes Comunitárias da Saúde - ACS.

OBJETIVOS

• Organizar as ações de prevenção e controle da dengue.
• Classificar riscos nos serviços de saúde.
• Promover assistência adequada ao paciente, garantindo acesso, diagnóstico e manejo clínico adequado por prossionais de saúde habilitados.
• Aprimorar a vigilância epidemiológica, garantindo noticação, investigação dos casos e monitoramento dos sorotipos virais, sempre de forma oportuna.
• Padronizar os insumos estratégicos necessários.
• Denir estratégias para redução da força de transmissão da doença, por meio do controle do vetor e de seus criadouros.
• Apoiar a capacitação dos prossionais de saúde e dos gestores.
• Sistematizar as atividades de mobilização e comunicação.
• Aprimorar a análise de situação epidemiológica e de organização da rede de atenção para orientar a tomada de decisão.
• Fortalecer a articulação das diferentes áreas e serviços, visando à integralidade das ações para enfrentamento da dengue.
• Reforçar ações de articulação intersetorial em todas as esferas de gestão.

O IMPACTO DA DENGUE NA SOCIEDADE


Os condicionantes da expansão da dengue nas Américas e no Brasil são similares e reerem-se,em grande parte, ao modelo de crescimento econômico implementado na região, caracterizado pelocrescimento desordenado dos centros urbanos. O Brasil concentra mais de 80% da população na áreaurbana, com importantes lacunas no setor de inraestrutura, tais como diculdades para garantir oabastecimento regular e contínuo de água, a coleta e o destino adequado dos resíduos sólidos. Outrosatores, como a acelerada expansão da indústria de materiais não biodegradáveis, além de condiçõesclimáticas avoráveis, agravadas pelo aquecimento global, conduzem a um cenário que impede, emcurto prazo, a proposição de ações visando à erradicação do vetor transmissor.

As epidemias de dengue determinam uma importante carga aos serviços de saúde e à economia dospaíses. Apesar de poucos estudos existentes sobre o tema, um recente trabalho realizado em oito paísesdo continente americano e asiático, incluindo o Brasil, demonstrou que o custo das epidemias ocorri-das nesses países oi de cerca de U$ 1,8 bilhão, somente com despesas ambulatoriais e hospitalares, semincluir os custos com as atividades de vigilância, controle de vetores e mobilização da população.

O quadro epidemiológico do país aponta para a vulnerabilidade de ocorrências de epidemias, bemcomo um aumento das ormas graves, possibilitando o risco de aumento de óbitos e da letalidade. Ou-tro ator de preocupação é o aumento de casos na aixa etária mais jovem, inclusive crianças, cenáriojá observado em outros países.

Fonte: http://www.scribd.com/doc/44558812/Diretrizes-Dengue