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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

AGRADECIMENTO

AGRADEÇO A DEDICAÇÃO DE NOSSOS AGENTES DE COMBATE AS ENDEMIAS
QUE NÃO MEDEM ESFORÇOS PARA DESENVOLVER SUAS ATIVIDADES JUNTO
AOS MORADORES DE ALTAFLORESTENSE!

PARABENIZO A PARTICIPAÇÃO DAS IGREJAS NO COMBATE A DENGUE,
DOENÇA QUE CAUSA GRANDE TRANSTORNOS A POPULAÇÃO!

ESTAS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS ESTÃO USANDO MOMENTOS DA
CELEBRAÇÃO DO CULTO E PROGRAMAS DE RÁDIO PARA SENSIBILIZAR
AS PESSOAS DA IMPORTÂNCIA DE ELIMINAR OS LIXOS POSSÍVEIS
CRIADOUROS DO MOSQUITO AEDES AEGYPTI!

MUITO OBRIGADO A TODOS VOCÊS!

JOSÉ APARECIDO DE SOUZA
(Coordenador do PMCD)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

DENGUE ESTÁ EM QUEDA EM ALTA FLORESTA - MT




CASOS DE DENGUE 2010 E 2011

Em 2010 nos meses de janeiro e fevereiro foram
registrados 217 e 60 notificações de casos suspeitos
de dengue respectivamente. Enquanto que no ano de
2011 em igual período registraram-se 53 (janeiro) e
44 (até 22 de fevereiro).
Convém ressaltar que nem todas as pessoas
que foram notificadas nas unidades de saúde como casos
suspeitos de dengue compareceram ao laboratório da
Vigilância Ambiental para efetuarem a coleta de sangue.
Das 13 amostras coletadas e enviadas ao MT Laboratório
desde do início de 2011, somente uma (01) obteve laudo
positivo aferido pelo referido Laboratório (Laboratório
de referência)javascript:void(0).

Os Agentes de Combate as Endemias (ACE) realizaram
inspeções em 74,3% dos 24.334 imóveis registrados no
Departamento de Vigilância Ambiental do município de
Alta Floresta, MT.

Desses 74,3% inspecionados foram encontrados focos do
mosquito Aedes aegypti em 1,14% dos imóveis. A maioria
dos imóveis com focos positivos (94,2%) são habitados
(residências, comércios, pontos estratégicos e outros)
e os 5,8% são terrenos baldios ou áreas verdes. Ou seja,
os locais com potencial contaminação existem pessoas que
podem zelar pelo ambiente mantendo-o limpo, livre de
depósitos que podem servir de criadouros para o mosquito
A. aegypti.

Da 1ª a 7ª semana do ano de 2011 foram inspecionados
45.393 criadouros com potencial proliferação do mosquito
A. aegypti, sendo desses 65,8% lixo denominado de D2
(plástico, latas, sucatas, dentre outros). Obtendo 43,7%
dos depósitos com focos positivos para o mosquito da dengue
dos 245 infestados.

O IIP (Índice de Infestação Predial) do município encontra-se
a 1,14% nessas sete semanas epidemiológicas.

A atividade de Força-tarefa estará realizando as ações de
recolhimento do "lixo da dengue" a partir do dia 21/02 nos
seguintes bairros:
JARDIM ARARAS;
JARDIM PANORAMA
JARDIM RENASCER
JARDIM PRIMAVERA

Mais informações: (66)3903-1175 ou
e mail: controleadengue@gmail.com

José Aparecido de Souza
Gerente do Programa de Combate a Dengue

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Lideranças religiosas se tornam parceiras do Ministério da Saúde no combate à dengue

Representantes de 84 entidades participaram de reunião com o ministro Alexandre Padilha e repassarão aos fiéis orientações para prevenir a doença e evitar casos graves
Na tarde desta quinta-feira (27), o ministro da Saúde Alexandre Padilha recebeu 107 líderes de 84 entidades religiosas de todo o país. Representantes dos mais diversos credos comparecerem ao auditório Emílio Ribas, na sede do ministério da Saúde, para conhecer detalhes da campanha nacional contra a dengue e do mapa de risco de surto da doença no país. Com as informações recebidas, eles passam a reforçar as ações de mobilização contra a dengue junto aos fiéis.
O encontro foi aberto pelo secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, que apresentou os dados mais recentes sobre a dengue e as peças publicitárias elaboradas pelo Ministério da Saúde para orientação à população, gestores públicos, educadores e parceiros. Lembrando que há risco de 16 estados brasileiros enfrentarem surto da doença neste primeiro semestre, o ministro Alexandre Padilha reforçou que o combate à dengue não pode ser restrito ao setor saúde.
“O mosquito da dengue vive no dia-a-dia das pessoas, das comunidades, dos bairros... As lideranças religiosas têm o papel fundamental de juntar as pessoas, mobilizá-las, de ajudar as pessoas a tomar consciência de seus hábitos. Para enfrentar todos os problemas de saúde é muito importante a participação das lideranças religiosas, sobretudo no combate à dengue”, destacou o ministro Alexandre Padilha. “Precisamos que no culto, na missa, no encontro religioso, nas atividades e nos shows essas lideranças reforçarem junto aos fiéis a necessidade de cuidar tanto da nossa saúde quanto da nossa casa e da nossa comunidade”, completou.
As mensagens de prevenção e de orientações sobre a doença serão repassadas durante cultos e encontros religiosos. Dentre outras iniciativas, as entidades também poderão realizar mutirões de limpeza de terrenos e casas; coordenar reuniões entre fieis e equipes técnicas estaduais e municipais de Saúde para repasse de informações, além de reproduzir as peças publicitárias fornecidas pelos ministérios em sítios eletrônicos, quadro de avisos, publicações e programas de rádio e TVs ligados às várias doutrinas.
Empenho pessoal – Há quatro anos, padre George, atual pároco da Catedral de Brasília, enfrentou por quatro dias febre alta e dores intensas pelo corpo até decidir procurar um pronto socorro. “Quase morri porque pensei que era gripe, não me hidratei corretamente e demorei a ir ao médico. Fiquei cinco dias internado. A demora em buscar atendimento é que faz com que centenas morram de dengue. Por isso, estarei pessoalmente envolvido nesta campanha”, garantiu. E ele sabe bem como ajudar. “Vou falar nas missas, colocar uma faixa na Catedral para chamar atenção dos turistas e afixar panfletos ou cartazes no quadro de avisos. Temos muito a contribuir”.
O senador e pastor da Sara Nossa Terra, Marcelo Crivella, parabenizou o ministério da Saúde pela iniciativa. “Trazer as lideranças religiosas para a propagação de políticas de saúde é uma iniciativa criativa e altamente proativa. Se contarmos apenas a Sara, o combate à dengue ganha hoje cerca de um milhão de novos colaboradores”, destacou.
Ao reconhecer o ineditismo da parceria, lideranças de religiões não cristãs foram unânimes em ressaltar que o encontro desta tarde também sinalizou o respeito do governo brasileiro ao sincretismo religioso. “Vemos aqui o reconhecimento de todas as religiões, a quebra do preconceito institucional, numa parceria única para cuidarmos do nosso povo e salvarmos vidas. Atenderemos esse chamado”, destacou o pai Alexandre de Oxalá, representante das religiões de matrizes africanas. “Há uma consciência deste novo governo de que um dos focos que mais tocam a alma, o coração das pessoas, são as lideranças religiosas. Encontros como este reforçam que nosso Estado é laico e, neste caso, que todos são fundamentais para que as informações sobre a dengue cheguem ao máximo de pessoas possível. É uma postura respeitosa e inteligente”, completou o presidente da Associação Hare Krishna do Distrito Federal, Raghu Vira Das, que representou os hare krishnas de todo o Centro-Oeste.

Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=1498&CO_NOTICIA=12160

Tire suas dúvidas

Confira abaixo as perguntas mais frequentes sobre a dengue.

1) O que é dengue?
A dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus da dengue penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti.

2) Quanto tempo depois de ser picado aparece a doença?
Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.

3) Quais são os sintomas da dengue?
Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramentos como petéquias (pontos vermelhos, principalmente na pele), sangramento nasal e gengival, entre outros.

4) O que devo fazer se aparecer alguns desses sintomas?
Procure o serviço de saúde mais próximo.

5) Como é feito o tratamento da dengue?
Não há tratamento específico para o paciente com dengue. O paciente com dengue clássica, o médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e ingira bastante líquido.

Os pacientes com Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora.

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) alerta que alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico.

6) A pessoa que pegar dengue pode morrer?
A dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, devem ser tomados cuidados especiais. No entanto, ela é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo a pessoa não corre risco de morte.

O quadro clínico da dengue é dinâmico, isto significa que um paciente com dengue clássica pode passar rapidamente para a forma grave (Febre Hemorrágica da Dengue). Ao apresentar qualquer sintoma, procure a unidade de saúde mais próxima.

7) Quais os cuidados para não pegar dengue?
Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.

8) O que devo fazer para evitar o mosquito da dengue?
Para evitar o mosquito da dengue é preciso eliminar os focos do Aedes. A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) preparou uma lista das medidas que as pessoas podem adotar para evitar que o Aedes se reproduza em sua casa.

9) Depois de termos dengue, podemos pegar novamente?
Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelos outros tipos conhecidos do vírus da dengue.

10) Quantos tipos de vírus da dengue existem?
São conhecidos quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. No Brasil ainda não foi identificado o sorotipo DENV-4.

11) Posso pegar dengue de uma pessoa doente?
Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

12) Existe vacina contra a dengue?
Ainda não, mas a comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme neste propósito. A vacina contra a dengue é mais complexa que as demais. A dengue, com quatro vírus identificados até o momento, é um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação dos quatro sorotipos conhecidos, para que se obtenha uma proteção realmente eficaz contra a doença.

13) Por que essa doença ocorre no Brasil?
É um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliado a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes, exceto a Europa, registram a presença do mosquito e casos da doença.

14) O Brasil está com uma epidemia de dengue?
Em 2010, alguns estados brasileiros tiveram aumento de casos de dengue, em comparação com 2009. No primeiro semestre deste ano, oito estados concentraram 75% dos casos registrados no país, que chegaram a quase 800 mil, segundo balanço parcial das Secretarias Estaduais de Saúde com dados até 3 de julho.

O aumento de casos em 2010 pode estar relacionado ao predomínio do sorotipo viral DENV-1, que circulou com maior intensidade na década de 90 e voltou a predominar em alguns estados no final de 2009. Desde a detecção da recirculação do DENV-1, o Ministério da Saúde alertou os estados para o risco de epidemias, devido ao grande contingente de pessoas vulneráveis a este vírus. Em 2010, o DENV-1 já foi identificado em 22 estados.

Existem quatro tipos de vírus que causam a dengue: DENV-1, DENV-2, DENV-3 E DENV-4. Embora os sintomas da doença sejam iguais para os quatro tipos de vírus, a circulação ocorre de forma heterogênea nos estados. Quando um indivíduo contrai a doença por um sorotipo, fica imunizado apenas contra ele. Posteriormente, pode ser novamente infectado por outro sorotipo. E, quando o paciente contrai a doença mais de uma vez, aumenta o risco de desenvolver formas graves de dengue.

Outros fatores, como o aumento da temperatura e a intensificação das chuvas, além de questões ambientais, como acúmulo de lixo e irregularidade na distribuição de água em muitos municípios brasileiros, também contribuíram para o cenário da doença em 2010.

15) O inseticida aplicado para matar o mosquito da dengue funciona mesmo?
Sim, os produtos funcionam. Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) têm eficácia comprovada, sendo preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde.

Os larvicidas servem para matar as larvas do Aedes. São aqueles produtos em pó, ou granulado, que o agente de combate a dengue coloca nos ralos, caixas d’água, ou seja, naqueles lugares onde há água parada que não pode ser eliminada.

Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização (fumacê), que matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o Aedes tem hábitos diurnos. O fumacê não é aplicado indiscriminadamente, sendo utilizado somente quando existe a transmissão da doença em surtos ou epidemias. Desse modo, a nebulização pode ser considerada um recurso extremo, porque é utilizada num momento de alta transmissão, quando as ações preventivas de combate à dengue falharam ou não foram adotadas.

Algumas vezes, os mosquitos e larvas desenvolvem resistência aos produtos. Sempre que isso é detectado, o produto é imediatamente substituído por outro.

Fonte: http://www.combatadengue.com.br/tire-suas-duvidas/

Sintomas e Tratamentos

Fique alerta aos sintomas da dengue
Febre alta
Dor de cabeça
Dor atrás dos olhos
Manchas vermelhas no corpo
Dor nos ossos e articulações
Vá à Unidade de Saúde. Você pode estar com dengue.

Se você já está com suspeita de dengue e começou apresentar:
Dores abdominais
Vômitos
E só usar medicamentos prescritos pelo médico para aliviar as dores e a febre.
Retorne imediatamente à Unidade de Saúde. Você pode estar evoluindo para forma grave da dengue.

Tratamentos
Ao ser observado o primeiro sintoma da dengue, deve-se buscar orientação médica no serviço de saúde mais próximo. Só depois de consultar um médico, alguns cuidados devem ser tomados, como:

Manter-se em repouso.
Beber muito líquido (inclusive soro caseiro).
Qualquer tipo de sangramento.
A reidratação oral é uma medida importante e deve ser realizada durante todo o período de duração da doença e, principalmente, da febre. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sanguínea.

Atenção
Em caso de suspeita de dengue, sempre procurar, o mais rápido possível, o serviço de saúde mais próximo. Todo tratamento só deve ser feito sob orientação médica.

Fonte: http://www.combatadengue.com.br/sintomas-e-tratamentos/

Como combater













Fonte: http://www.combatadengue.com.br/como-combater/

MITOS E ERROS SOBRE O MOSQUITO DA DENGUE

1 – AR CONDICIONADO E VENTILADORES MATAM O MOSQUITO – MENTIRA!

Quando se usa o ar condicionado a temperatura e a umidade baixam, isso inibe o mosquito. Ele tem mais dificuldade para detectar onde estará a possível vítima de sua picada. Porém não morrerá. Estes aparelhos apenas espantam o mosquito que poderá voltar em outro momento quando eles estiverem desligados.

2 – PARA MATAR OS OVOS DO MOSQUITO BASTA SECAR OS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA PARADA – MENTIRA!

Não é apenas o simples ato de secar os reservatórios de água parada que irá impedir o mosquito da dengue de se reproduzir. É preciso limpar o local também, pois o ovo ainda pode ser manter “vivo” por mais de um ano sem água.

3 – REPELENTES SÃO FUNDAMENTAIS NO COMBATE À DENGUE – MENTIRA!

Repelentes, velas de citronela ou andiroba, ao contrário do que muita gente pensa, não tem muito efeito no combate à dengue, pois têm efeito indeterminado e temporário.

4 – TOMAR VITAMINA B AFASTA O MOSQUITO – MENTIRA!

Apesar de ser verdade, que o mosquito é atraído pelo gás carbônico exalado pela respiração da pessoa, a ingestão de vitamina B – alho ou cebola também – (que têm cheiro eliminado pela pele) não é uma medida eficaz de combate à dengue.

Tomar vitamina B pode afastar mosquito, mais isso não dura muito e também irá variar de acordo com o metabolismo de cada pessoa, podendo até não ter efeito algum.

5 – QUALQUER PICADA DO MOSQUITO TRANSMITE O VÍRUS DA DOENÇA – MENTIRA!

Primeiramente é necessário que o mosquito esteja contaminado. Além disso, cerca de metade das pessoas picadas não desenvolvem a doença. Entre 20 e 50% vão desenvolver formas subclínicas da doença. Ou seja, sem apresentar sintomas. Mesmo assim, é importante em caso de dúvida ou qualquer suspeita procurar o posto de saúde mais próximo.

6 – BORRA DE CAFÉ NA ÁGUA DAS PLANTAS MATA OS OVOS DO MOSQUITO – MENTIRA!

A borra de café só é eficaz no combate ao mosquito da dengue em quantidades muito elevadas, sendo que já foi verificado na prática que a larva do Aedes aegypti se desenvolve em água suja de borra de café. Ao invés de usar a borra, tente eliminar os pratos dos vasos, ou coloque areia até as bordas deles de forma a eliminar a água. Lave também os pratos com bucha e sabão semanalmente. Isso sim é eficaz contra a dengue.

7 – AS LARVAS DO MOSQUITO SÓ SE DESENVOLVEM EM ÁGUA LIMPA – MENTIRA!

Embora as fêmeas do Aedes aegypti tenham preferência por depositar os ovos em recipientes com água limpa, elas também podem colocá-los em criadouros com água suja e parada. Então para combater a dengue, o importante é acabar com qualquer reservatório de água parada, seja limpa ou suja.

Fonte: http://www.combatadengue.com.br/o-mosquito/

O Mosquito

COMO ELE SE COMPORTA? COMO ATACA?
O Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. O mosquito costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa.

O Aedes aegypti se caracteriza por ser um inseto de comportamento estritamente urbano, sendo raro encontrar amostras de seus ovos ou larvas em reservatórios de água nas matas. Em média, o mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez. Ela é capaz de realizar inúmeras posturas no decorrer de sua vida, já que copula com o macho uma única vez, armazenando os espermatozóides em suas espermatecas (reservatórios presentes dentro do aparelho reprodutor). Uma vez com o vírus da dengue, a fêmea torna-se vetor permanente da doença e calcula-se que haja uma probabilidade entre 30 e 40% de chances de suas crias já nascerem também infectadas.

Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, em recipientes tais como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos de vasos de plantas ou qualquer outro que possa armazenar água de chuva. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco mais de 30 minutos. Em um período que varia entre cinco e sete dias, a larva passa por quatro fases até dar origem ao mosquito adulto.

MODO DE TRANSMISSÃO
A fêmea do mosquito pica a pessoa infectada, mantém o vírus em sua saliva e o retransmite em novas picadas. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre nesta fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e, assim, permanece durante toda a vida.

QUAL O AMBIENTE IDEAL?
As fêmeas e os machos (que geralmente acompanham as fêmeas) ficam dentro das casas. A temperatura mais favorável para o desenvolvimento da larva é entre 25 a 30ºC. Abaixo e acima destas temperaturas o Aedes aegypti diminui sua atividade. Acima de 42ºC e abaixo de 5ºC ele morre.

Muitas cidades brasileiras possuem as condições propícias para o desenvolvimento do Aedes aegypti. Temperatura e umidade relativa são primordiais para o desenvolvimento do mosquito e, principalmente, para manter os ovos viáveis mesmo fora d’água. Além de serem densamente povoadas, as cidades apresentam índices de umidade relativa do ar elevados e temperaturas entre 25 e 30ºC, condições ideais para a multiplicação do vetor. Por isso, é muito importante que todos participem do combate aos focos do vetor.

Fonte: http://www.combatadengue.com.br/o-mosquito/

A Doença - Dengue

O QUE É DENGUE?

Dengue é uma doença infecciosa aguda e possui 4 sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). É transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado. Ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.

O quadro clínico é amplo, apresentando desde uma síndrome febril inespecífica até quadros graves como hemorragia, choque e às vezes óbito.

É uma doença de notificação compulsória e sua forma grave é de notificação IMEDIATA.

A forma clínica clássica é conhecida como dengue clássica ou febre da dengue e a forma grave, febre hemorrágica da dengue.

Dengue clássica:
Febre alta com duração de 2 a 7 dias
Dor de cabeça
Dor no corpo e nas juntas
Dor atrás dos olhos
Manchas vermelhas pelo corpo
Para quem tem diagnóstico de dengue, deve ficar atento ao surgimento dos sintomas abaixo.

Procure imediatamente um médico em qualquer uma das situações abaixo:
Dores na barriga fortes e contínuas
Vômitos persistentes
Sangramento pelo nariz, boca e gengivas
Sede excessiva e boca seca.

Fonte: http://www.combatadengue.com.br/a-doenca/

Dados Epidemiológicos das seis semanas epidemiológicas de 2011

CASOS DE DENGUE 2010 E 2011

Em 2010 nos meses de janeiro e fevereiro foram
registrados 217 e 60 notificações de casos suspeitos
de dengue respectivamente. Enquanto que no ano de
2011 em igual período registraram-se 53 (janeiro) e
35 (até 16 de fevereiro).
Convém ressaltar que das 88 notificações de casos
suspeitos de dengue ainda não obtivemos casos
positivos aferidos pelo MT Laboratório (Laboratório
de referência).

Os Agentes de Combate as Endemias (ACE) realizaram
inspeções em 64,8% dos 24.334 imóveis registrados no
Departamento de Vigilância Ambiental do município de
Alta Floresta, MT.

Desses 64,8%inspecionados foram encontrados focos do
mosquito Aedes aegypti em 1,2% dos imóveis. A maioria
dos imóveis com focos positivos (93,4%) são habitados
(residências, comércios, pontos estratégicos e outros)
e os 6,6% são terrenos baldios ou áreas verdes. Ou seja,
os locais com potencial contaminação existem pessoas que
podem zelar pelo ambiente mantendo-o limpo, livre de
depósitos que podem servir de criadouros para o mosquito
A. aegypti.

Da 1ª a 6ª semana do ano de 2011 foram inspecionados
39.500 criadouros com potencial proliferação do mosquito
A. aegypti, sendo desses 66,13% lixo denominado de D2
(plástico, latas, sucatas, dentre outros). Obtendo 44,73%
dos depósitos com focos positivos para o mosquito da dengue
dos 228 infestados.

As ações de força-tarefa (atividade de recolhimento do lixo
da dengue) tem contribuído na diminuição do lixo. Em 2010
foram recolhidas 176 caçambas com lixo. Até dia 16 de
fevereiro de 2011 foram retiradas 12 caçambas com lixo.

O IIP (Índice de Infestação Predial) do município encontra-se
a 1,22% nessas seis semanas epidemiológicas.

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Fonte: Secretaria Municipal de Saúde, Vigilância Ambiental,
Programa de Controle de Endemias, Alta Floresta, MT, 2011.