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quinta-feira, 5 de maio de 2011

DADOS REFERENTES AS SEMANAS 15, 16 E 17 DE 2011

Os Agentes de Combate as Endemias (ACE) realizaram inspeções em 8.016 imóveis no período referente as semanas epidemiológicas 15, 16 e 17 de 2011. Desses imóveis, 63,04% compreende residências; 6,44% comércios; 21,76% terrenos baldios; 8,39% imóveis denominados de outros (igrejas, unidades de ensino e de saúde, associações de moradores, dentre outras) e, 0,37% em pontos estratégicos (oficinas, borracharias, cemitério, ferro-velho, dentre outros).
Localizou-se 83 imóveis com focos de mosquito o que equivale a 1,04% dos imóveis inspecionados. 79,52% desses focos eram em residências.
Dos 17.891 depósitos de potencial criadouro do mosquito Aedes aegypti inspecionados pelos ACE, 66,20% são depósitos (chamados de D2), lixos de fácil remoção (latas, garrafas, plásticos,...).
Nessas três semanas epidemiológicas foram notificados 12 casos suspeitos de dengue enquanto que nas semanas anteriores registraram-se 161. Ao observar os casos notificados de dengue de janeiro a abril de 2011 o município encontra-se com alta incidência, ou seja, mais de três casos por 1000 habitantes embora o IIP (Índice de Infestação Predial) encontrar-se menor que 1% o que não impede de ter uma epidemia ou surto epidêmico nos próximos meses, mesmo no período de estiagem.
Mas por que Alta Floresta pode ter epidemia? Devido à grande quantidade de depósitos inspecionados pelos ACE, descritos acima e pela maioria dos focos encontrados em residências. Outro ponto relaciona-se com o sorotipo DEN-4 que foi encontrado em Estados (Pará e Amazonas) que divisam a região norte de Mato Grosso e a facilidade de fluxo de pessoas dessas localidades com o município de Alta Floresta.
Convém ressaltar que os setores que apresentam índice acima de 1% são: Setor Norte 3 – 4,08%; Setor RI – 2,27%; Bairro Bom Jesus 1,98%; Setor D – 1,54% e Bairro São José Operário – 1,09%. Tais localidades contribuem para um possível surto epidêmico de dengue setorial quanto para todas as outras regiões, pois nessas ultimas há presença de vetor transmissor da dengue.
A partir do momento que a comunidade altaflorestense (poder público, entidades organizadas e população em geral) assumir uma postura de sujeitos da mudança e da transformação a dengue e outras enfermidades oriundas do lixo mal acondicionado irão diminuir e/ou não destruirão vidas de crianças e idosos. Percebe-se que os locais (casas) de convívio de pessoas ainda são ambientes propícios a proliferação do Aedes.
Foi lançada recentemente a “Campanha 10 Minutos a Favor da Saúde” que consiste em vistoriar o quintal eliminando os criadouros e reparando e/ou vedando os depósitos de difícil remoção, inicia-se a modificação do bem-estar individual e coletivo.
A atividade de força-tarefa de combate a dengue recolheu nesses quatro meses 21,5t (janeiro a abril de 2011).
PREVENIR É MAIS BARATO!
José Aparecido de Souza
Coordenador do PMCD

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